Seleção masculina de polo aquático chega confiante aos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019

5 anos ago 0

Equipe busca o ouro que vale vaga antecipada para Tóquio. Estreia será contra o Peru, neste domingo, a partir das 18h30
Campeã da Copa Uana, disputada em janeiro em São Paulo, ao derrotar os Estados Unidos na final, a seleção masculina de polo aquático chega confiante aos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Com quatro atletas que defenderam o país nas Olimpíadas Rio 2016, o time estreia neste domingo (04.08), contra os donos da casa, a partir das 18h30 (de Brasília), no Centro Aquático de Villa María del Triunfo. A partida vale pela fase classificatória do Grupo B, que também conta com México e Argentina. O Grupo A reúne Estados Unidos, Canadá, Cuba e Porto Rico. Os dois melhores de cada chave fazem a semifinal.
O objetivo na competição é conquistar a vaga antecipada para os Jogos Olímpicos de Tóquio, reservada apenas ao campeão. “Será uma tarefa dura. O Brasil não ganha um Pan desde 1963 (São Paulo), mas a gente se preparou para tentar levar”, disse o jogador Rudá Franco. Na última edição, em Toronto (2015), o Brasil conquistou a prata. A campanha brasileira na história da modalidade no Pan soma 16 medalhas, sendo um ouro, seis pratas e nove bronzes.
A preparação mais específica teve início em junho, com temporadas nos Estados Unidos e em Xangai, antes mesmo do Mundial de Desportos Aquáticos da Coreia do Sul, em julho. “Nós encaramos o Mundial como preparação para o Pan. Realmente a nossa meta é vencer o Pan para evitar ter que disputar o pré-olímpico no ano que vem, que é bem mais difícil”, lembrou José Werner, chefe da equipe masculina de polo.
Também de acordo com Rudá, no Mundial, em que o país ficou na 13ª colocação, a equipe pôde pegar ritmo de jogo e evoluir como time. “A nossa participação foi preparatória para esse campeonato aqui. Acho que até fomos bem”, completou o jogador, que participou da última edição dos Jogos Olímpicos.
“A gente está preparado para qualquer um dos dois”, garantiu Werner. “A expectativa aqui é grande. A gente quer repetir o que fizemos no início do ano, que é ganhar dos Estados Unidos e trazer essa medalha de ouro e a vaga olímpica”, completou o atleta, com nome de herói, Logan Wolverine. Questionado sobre a escolha do nome, atestou: “Foi meu pai. Ele é muito fã dos X-Men”.
Investimento
Rudá e Logan, contemplados pelo Bolsa Atleta, enxergam no programa do Ministério da Cidadania uma fonte segura de apoio na preparação. Os jogadores que têm um histórico na iniciativa ficaram de fora da primeira listagem referente ao edital de 2018, publicada em dezembro de 2018. Eles só foram contemplados em abril, após a suplementação de R$ 70 milhões ao orçamento inicial da política pública.
“Para mim foi uma grande satisfação. Eu recebia havia vários anos e este ano a gente tinha parado de receber por conta da falta de verba”, disse Rudá, que é apoiado desde 2011, passando pelas categorias Nacional, Internacional e Olímpica. “Com o programa, consigo custear toda a parte de suplementação, as viagens para treinamento. Eu fui para Europa este ano e consegui me manter treinando em alto nível. Para a gente é extremamente importante”, frisou.
A opinião é compartilhada por Logan, que utilizou os recursos para custear materiais esportivos e até parte do curso superior. “A volta do meu nome na lista foi muito boa. A gente tem que bancar viagens, materiais para melhorar na performance”, contou o jogador, que já foi apoiado em cinco editais.
Eles fazem parte dos 20 atletas do polo aquático que estão em Lima apoiados pelo Bolsa Atleta, entre os 26 convocados, o que representa um investimento anual federal de R$ 449,1 mil. Nove dos 13 jogadores da equipe masculina são apoiados, num aporte de R$ 222 mil no ano. Atualmente, há 184 atletas da modalidade no programa, num repasse direto para o atleta da ordem de R$ 2,6 milhões ao ano.
Futuro
A vaga para Tóquio é a meta de curto prazo, de acordo com José Werner. Para ele, a modalidade vem numa trajetória crescente que permite olhar para edições seguintes dos Jogos Olímpicos. “A partir do último Pan, houve investimento forte na nossa modalidade. Veio o técnico considerado o melhor do mundo [o croata Ratko Rudic] preparar a nossa equipe para o Rio [Jogos Olímpicos] e estamos fazendo um processo de renovação. Claro que se conseguirmos ganhar o Pan e disputarmos os Jogos de Tóquio vai ser um grande avanço dentro da modalidade, mas o nosso planejamento está visando os Jogos de 2024 e de 2028”, explicou.
Cynthia Ribeiro e Breno Barros, de Lima, Peru – rededoesporte.gov.br
Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

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