SALTOS ORNAMENTAIS DO BRASIL COMEMORAM CAMPANHA NA UNIVERSÍADE 2023 NA CHINA
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Medalhistas de prata, Anna Lúcia dos Santos e Rafael Max igualam melhor resultado do país na história da competição
A seleção brasileira de saltos ornamentais encerrou sua participação na Universíade, em Chengdu (China), com excelente campanha. Além de ter disputado sete finais, o país voltou ao pódio da competição após 18 anos: medalha de prata com Anna Lúcia dos Santos e Rafael Max no trampolim 3m sincronizado misto. O resultado da dupla foi o melhor do Brasil na história do evento, igualando César Castro, vice-campeão no trampolim 3m em Izmir 2005.
“A Anna Lúcia (dos Santos) e o Rafael Max vieram praticamente direto do Mundial no Japão, ficaram um dia em Brasília e depois já embarcaram para a China. Eles ganharam de duplas muito fortes, como Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul, se superando tanto fisicamente quanto mentalmente”, destaca a treinadora da seleção Pollyanna Lacerda.
“Já a Maria Luísa (Moura) e o João (Margiotto) vinham de algumas lesões que os atrapalharam um pouco durante a competição. Então, na verdade, todos se superaram. O nível aqui estava muito alto, com os campeões no trampolim 3m e na plataforma 10m somando mais pontos do que na Super Final da Copa do Mundo, em Berlim (Alemanha), neste fim de semana. Todos mostraram que podemos brigar por resultados ainda melhores”, complementa Pollyanna.
O que corrobora com o discurso da treinadora é o fato de os quatro atletas terem disputado ao menos uma final em Chengdu. Além da medalha de prata, Anna Lúcia dos Santos foi 6ª colocada no trampolim 3m e na equipe mista, ao lado de João Margiotto, além de 7ª no trampolim 3m sincronizado, com Maria Luísa Moura; já o medalhista Rafael Max foi também 6º lugar no trampolim 3m individual e no sincronizado masculino, este último em parceria com Margiotto, que, por sua vez, ainda ficou em 10º na plataforma.
Esta foi a 28ª vez que os saltos ornamentais integraram o programa da Universíade e somente a terceira em que o Brasil volta para casa com uma medalha. Antes, o país havia conquistado dois bronzes com Tuzi Sato (trampolim 3m e plataforma 10m feminino) em Porto Alegre 1963; e uma prata e quatro bronzes em Izmir 2005 (Turquia), quando César Castro, Cassius Duran e Juliana Veloso compunham a equipe. Confira abaixo a lista completa de medalhas do Brasil na história do evento:
UNIVERSÍADE 1963 – Porto Alegre (Brasil)
. Bronze: Tuzi Sato (trampolim 3m)
. Bronze: Tuzi Sato (plataforma 10m)
UNIVERSÍADE 2005 – Izmir (Turquia)
. Prata: César Castro (trampolim 3m)
. Bronze: César Castro (trampolim 1m)
. Bronze: César Castro e Cassius Duran (trampolim 3m sincronizado)
. Bronze: equipe masculina
. Bronze: Juliana Veloso (trampolim 1m)
UNIVERSÍADE 2023 – Chengdu (China)
. Prata: Anna Lúcia dos Santos e Rafael Max (trampolim 3m sincronizado misto)