Nadar águas abertas é complicado e desafiador, mesmo para os triatletas e nadadores mais experientes. Mas também, se as águas em que temos que lidar são agitadas, em um daqueles dias que da tudo errado, o desafio é ainda maior: exige mais de nós, tanto física quanto mentalmente.

Quando treinamos, o fundamental é praticar nossa técnica de mira, aquela ação que em todos nós temos que fazer para saber onde estamos e para onde queremos ir. Como fazer isso? Por ter um dos braços iniciando o processo de agarrar, você tem que levantar a cabeça, ao mesmo tempo que aumentamos um pouco o ritmo da pernarda para manter o quadril mais alto na água.

Com a água agitada, controle a altura em que coloca a cabeça para fora, não exagere, para não perder o controle sobre os quadris.

Além disso, deve-se levar em consideração que o ideal é levantar a cabeça para visualizar sua situação de localização justamente quando você está no topo da onda, que é quando temos mais margem de manobra para ver o que temos pela frente.

Do ponto de vista psicológico, a área que mais precisa ser trabalhada é a autoconfiança: antes de tudo, você tem que estar ciente de que não é o único ali, que assim como você está sofrendo, o resto está sofrendo, e se eles podem, você também pode.

Nesse sentido, é fundamental que você se sinta confortável com o nível de treinamento que acumula antes da prova: quanto mais confiança tivermos em nós mesmos, melhor.

Se você tem a oportunidade de nadar em águas abertas regularmente, aproveite, a diferença é muito perceptível em comparação com apenas treinar na piscina.

por Diego Rodríguez

FONTE PLANETA TRIATHLON