Nadar 10 quilômetros para o ultramaratonista aquático Edilson Bento é uma tarefa muito fácil que não ultrapassa três horas. Agora uma camêra de vídeo ficar vagando pelo mar do sul do Brasil por 400 dias, ser recuperada e funcionar, isso sim é uma história e tanto.

O caso curioso aconteceu com quando Edilson treinava no mar, com amigos, junto à plataforma de pesca de Tramandaí no litoral do Rio Grande do Sul. Ele utilizava a câmera, com um case à prova d’água, para registrar o treino aquático quando a deixou cair e não conseguiu recuperá-lá.

Passado mais de 1 ano o pescador Amadeu Silveira, ao retirar sua rede do mar no mar de Cidreira localizada 10 Km ao sul, observou a câmera envolta no receptáculo de acrílico. Levou para sua casa e com agradável surpresa verificou que o equipamento funcionava perfeitamente. Assim, foi possível identificar as imagens e fazer uma busca pelo dono pela internet.

A publicação foi compartilhada nas redes sociais e, no espaço de alguns dias Ana Silveira, esposa do Sr. Amadeu, localizou o atleta Edilson Bento.

A câmera estava perdida, o casal gaúcho que encontrou a filmadora em Cidreira devolveu o equipamento para o dono.

Vanessa Siviero
Nadando Pelos Cartões Postais do Rio Grande do Sul

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