Europeu Sub 23 de Natação Dublin 2023 Seleção Portuguesa em balanço

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«De acordo com a antevisão feita antes do início dos Campeonatos Europeus Sub 23 Dublin, considerámos que uma excelente representação da nossa natação passaria por 3 níveis:

Nível 1. Todos os nossos representantes conseguirem classificações até 16.º lugar pelo menos na prova onde obtiveram o tempo mínimo de participação que foi definido com essa perspetiva. A verdade é que em oito nadadores 7 conseguiram este primeiro nível de objetivos.

Nível 2 – 5 classificações até ao 8.º lugar. (Só contando com os nadadores em condições de disputar o Europeu – Nadadores de fora do continente Europeu não contam). Foram obtidas 7 classificações nos oito primeiros.

Nível 3 – Obtenção de classificações de pódio 1 a 3. Tivemos a Francisca Martins como vice-campeã Europeia deste escalão nos 200m livres e medalha de bronze nos 400m livres e a Mariana Cunha com medalha de bronze nos 100m mariposa.

Assim, em quase todos os níveis a participação foi excelente.

Como referido, esta prova pode ser determinante para os nadadores, vindos do escalão Júnior terem um degrau intermédio para poderem manifestar o seu nível competitivo e depois com um crescimento firme e consistente se aproximarem do nível das competições absolutas.

Isto serve aliás como base para tirar duas conclusões: por um lado, grande parte dos nadadores que já atingiram o patamar da competição absoluta de alto nível no continente europeu não estiverem presentes; por outro, os nadadores que ainda não atingiram esse patamar tiveram um teste importante para aferir das possibilidades de o atingirem.

Os nadadores que se classificaram nos oito primeiros passaram o teste com distinção enquanto os restantes apesar de terem justificado a sua participação têm, com a ajuda dos seus técnicos que analisar as diferentes condicionantes do seu processo de treino, fazendo os reajustes necessários para chegar à competição absoluta seja na próxima época ou no próximo ciclo.

Todos os nadadores têm um objetivo comum, nadar mais depressa! Os “mínimos” ou critérios de acesso e as marcas definidas para tal, não podem condicionar a vontade de o fazer. Quem se limitar a pensar em “mínimos” não terá condições para alcançar resultados maiores!»