Comitê Olímpico Italiano afirma que não pedirá que os atletas sejam vacinados antes dos grupos de risco
4 anos ago 0
O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI) disse neste sábado que nunca pedirá que seus atletas sejam vacinados contra o COVID-19 antes dos demais no país antes dos Jogos de Tóquio.
A Hungria e a Sérvia começaram a vacinar seus atletas olímpicos na sexta-feira, enquanto o Comitê Olímpico de Israel disse que já vacinou metade de sua delegação olímpica e concluirá o processo até o final de maio. Israel não está vacinando grupos de risco palestinos em áreas ocupadas.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse na quarta-feira que a organização não era a favor dos atletas “pulando a fila” das vacinas, opinião apoiada pelo presidente do CONI, Giovanni Malago, em entrevista ao jornal italiano La Repubblica.
Já sabemos que existem muitos países onde atletas nacionais estão prestes a ser vacinados, disse ele. Nunca pediremos isso e também não queremos. Um idoso tem o sagrado direito de ser vacinado antes de um atleta de 20 anos.
O atleta é obrigado a se locomover: não participa de aglomerações, passa por aeroportos, vestiários, competições, contatos, para defender a bandeira italiana. A política precisa fazer essa avaliação, não o esporte.
As quedas nas entregas da vacina COVID-19 da farmacêutica americana Moderna se espalharam pela Europa, já que a Itália se juntou à França e à Suíça ao anunciar que os embarques da empresa para fevereiro não esperariam.
Como muitos países europeus, a Itália agora enfrenta grandes atrasos nas vacinas, pelo menos temporariamente, já que todos os fabricantes de vacinas ocidentais com vacinas aprovadas – Moderna, Pfizer e seu parceiro alemão BioNtech e AstraZeneca – ficam para trás em suas metas iniciais de entrega.
Reuters