A Seleção Brasileira de natação paralímpica estará presente em 11 finais nesta terça-feira, 1º, segundo dia do Mundial de natação paralímpica de Manchester, Inglaterra. Além dos oito atletas que se classificaram nesta manhã, o país participará de quatro decisões diretas.

O Mundial começou na segunda-feira, 31, e reúne 538 atletas de 67 países até domingo, 6 de agosto, no Manchester Aquatics Centre. O Brasil é representado por 29 nadadores de 10 estados (CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP), sendo 15 mulheres e 14 homens.

A delegação brasileira ocupa a nona posição do quadro de medalhas, com cinco pódios – um ouro e quatro bronzes. A Itália lidera com oito medalhas (seis ouros, uma prata e um bronze), com a Grã-Bretanha na segunda colocação (quatro ouros, duas pratas e um bronze) e o Canadá em terceiro lugar (quatro ouros e um bronze).

O primeiro nadador do Brasil a entrar em ação nesta terça-feira foi o paulista Samuel de Oliveira, 17, medalhista de bronze nos 50m livre da classe S5 (limitação física-motora) na segunda-feira. Nesta manhã no Reino Unido (madrugada no Brasil), o atleta nadou os 50m costas em 35s65, fez o quinto tempo de toda a eliminatória e avançou à final. A melhor marca foi do chinês Weiy Yuan (33s49). Na prova feminina, a também paulista Esthefany Rodrigues fez 56s29, a 14ª marca da qualificatória e não se classificou para a decisão.

Nos 100m livre da classe S6 (limitação física-motora), o Brasil será representado nas finais masculina e feminina. Entre os homens, o catarinense Talisson Glock e o carioca Daniel Mendes avançaram à decisão com os segundo e quarto melhores tempos da eliminatória, respectivamente. Talisson cumpriu a distância em 1min05s66, enquanto Daniel terminou a prova em 1min06s25. O paulista Gabriel Melone, com a marca de 1min14s04m, a 11ª da eliminatória, não se classificou. O italiano Antonio Fantin avançou em primeiro, com o tempo de 1min03s65.

Na disputa feminina, a mineira Laila Suzigan estará na briga por medalhas, após fazer o quarto tempo da qualificatória (1min17s61). A primeira colocada foi a ucraniana Anna Hontar (1min14s01).

O paulista Ruan Souza nadou os 200m medley da classe SM10 (limitação física-motora) e registrou a marca de 2min22s18, a 11ª entre todos os competidores da prova. Desta forma, ficou de fora da final.

Na disputa dos 100m borboleta da classe S12 (baixa visão), o carioca Douglas Matera se classificou com o quinto tempo ao finalizar a distância em 1min01s43, três segundos atrás do líder Stephen Clegg, da Grã-Bretanha (58s49).

Nos 100m costas S14 (deficiência intelectual), o paulista Gabriel Bandeira e a mineira Ana Karolina Soares também avançaram à decisão. Gabriel anotou a segunda marca da eliminatória, com o tempo de 1min00s05, menos de três segundos mais lento do que o australiano Benjamin Hance (57s48). Ana Karolina registrou 1min10s43, o quarto melhor índice da qualificatória, que foi liderada pela britânica Poppy Maskill (1min06s03).

O último brasileiro a se classificar para as decisões desta terça-feira foi o paulista Guilherme Batista, que nadou os 100m peito SB13 (baixa visão) em 1min11s45, o sexto tempo entre os nadadores que disputaram a prova. O alemão Taliso Engel foi o mais rápido (1min03s51).

Os brasileiros que disputarão as finais diretas são a fluminense Lídia Cruz, nos 100m livre da classe S4 (limitação física-motora); a pernambucana Carol Santiago e a paraense Lucilene Sousa, nos 100m borboleta da classe S12 (baixa visão); e a gaúcha Susana Schnarndorf, nos 150m medley SM3 (limitação física-motora).

A Seleção ainda estará na decisão do revezamento misto 4×50m livre – 20 pontos, com uma equipe formada pelos nadadores Daniel Mendes (S6), Patrícia Santos (S4), Lídia Cruz (S4) e Talisson Glock (S6). Daniel, Lídia e Patrícia são remanescentes do time campeão no último Mundial, na Ilha da Madeira, em Portugal. À ocasião, o Brasil contou com os atletas Samuel de Oliveira e Joana Neves. Patrícia não nadou a final.

Foto: Alessandra Cabral/CPB

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro