A Austrália é candidata a sediar os Jogos Olímpicos de 2032 mesmo com a perspectiva de uma oferta rival de Chengdu-Chongqing. Brisbane 2032 é a mais avançada das cidades aptas a sediar as Olimpíadas de Verão, mesmo após a paralização dos contatos por causa do COVID-19, mesmo com novos países rivais surgindo como a Indonésia, Catar, Alemanha e, possivelmente, Índia, Coreia do Sul e Turquia. A China anunciou há uma semana que pode lançar uma cidade em competição direta com a oferta da Austrália para sediar os jogos.

Pequim foi palco de jogos em 2008 e sediará os próximos Jogos Olímpicos de Inverno em 2022. Porém a China está sob pressão crescente de grupos de direitos humanos e outros, alguns dos quais estão pressionando por um boicote.

O anúncio da semana passada do Comitê Olímpico Internacional (COI) de que está avançando com uma estratégia de direitos humanos e a criação de uma unidade dentro da organização aumenta o foco sobre a China, embora todas as cidades candidatas fiquem sob o mesmo holofote.

A premiê de Queensland, Annastacia Palaszczuk, encontrou-se com o chefe do Comitê Olímpico Australiano (AOC), John Coates, na segunda-feira. “Tivemos mais uma discussão muito positiva sobre a possibilidade de uma futura Olimpíada aqui em Queensland em 2032”, disse a premier. “O dia de hoje foi muito significativo, pois pudemos discutir como reunir nossa força-tarefa olímpica, nosso grupo de trabalho, para analisar as próximas etapas que devemos percorrer.”

Três semanas atrás, Coates acompanhou o presidente do COI, Thomas Bach, em uma visita a Tóquio para verificar os últimos preparativos para as Olimpíadas de 2021.

Uma mudança para o diálogo direcionado significaria que Brisbane ganharia o status de um ou mais “anfitriões preferidos”. O COI dá a Brisbane a vantagem até agora, diz especialista. O COI tem argumentado consistentemente que é “politicamente neutro”, distanciando-se de controvérsias anteriores sobre direitos humanos.

O ex-alto comissário da ONU para os direitos humanos, príncipe Zeid Ra’ad al Hussein, tem aconselhado o COI desde 2018 em seu papel de autodenominado ‘autoridade suprema’ do movimento olímpico.

Tracey Holmes para The Ticket

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