A Associação Bauruense de Desportes Aquáticos (ABDA) tem nove integrantes na Seleção Brasileira feminina adulta de polo aquático convocada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para disputar os Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile, na Piscina do Centro Aquático Nacional, de 30 de outubro a 5 de novembro de 2023.

Das 13 atletas convocadas que compõem o time brasileiro, sete são da ABDA: Isabela Mendes de Souza, Karen de Miranda da Silva, Kemily Ferreira Leão, Leticia Gomes Belorio, Leticia Lorieto da Silva, Luana Gabrielle de Souza Bonetti e Stefany Vitória Pinheiro Azevedo. Também foram convocados da ABDA o treinador Paulo Rogério de Moraes Rocha e a preparadora física Janaína Parra Grossi.

Após um período de preparação no Brasil, a seleção está realizando um Training Camp na cidade de Barcelona, na Espanha, desde o dia 2 de outubro. O treinamento no exterior vai até o domingo (22/10), quando a seleção volta para o Brasil. O embarque para o Chile será no dia 25. Já em solo chileno, a seleção seguirá em treinamento até dia 29, véspera da estreia na competição.

Os maiores desafios do Brasil no Pan são as seleções dos Estados Unidos e Canadá. “Nossa previsão é que o Brasil seja medalhista mais uma vez. Estamos trabalhando pela medalha, qual a gente não sabe ainda. Mas o projeto todo é visando a medalha. A preparação foi forte, pesada, com todo suporte da ABDA oferecido para a seleção. Estamos indo muito bem preparados para o evento”, resume o treinador Paulo Rogério.

As atletas Letícia Belorio e Kemily Leão, ambas com 22 anos, participaram anteriormente dos Jogos Pan-Americanos pela seleção adulta. Elas fizeram parte da seleção que conquistou medalha de bronze no Pan de 2019, em Lima, no Peru. As demais atletas convocadas da ABDA são todas mais jovens, mas também já tiveram experiências anteriores pela seleção brasileira em outras competições e nas categorias de base.

Como o nome sugere, apenas países do continente americano participam do Pan. A competição é realizada a cada quatro anos e seguiu um rodízio pelas três regiões das Américas até a edição de 2019, em Lima, no Peru. O evento se originou no início do século 20, quando representantes dos países latino-americanos, inspirados na realização da Olimpíada de Los Angeles, em 1932, propuseram ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a criação de um evento poliesportivo envolvendo nações da América, visando o desenvolver o esporte na região.

O polo aquático está presente nos Jogos Pan-Americanos desde a primeira edição, em Buenos Aires 1951, mas a disputa foi só para homens até Winnipeg 1999, quando as mulheres estrearam na competição.