O nadador francês Léon Marchand conquistou seu segundo ouro em Paris-2024 ao vencer, nesta quarta-feira, 31, o húngaro Kristof Milak nos 200 metros borboleta, em uma final muito disputada em que quebrou o recorde olímpico da distância. Sob os aplausos contínuos e estrondosos do público na Arena La Défense, o francês de 22 anos superou Milak por pouco na última etapa e parou o cronômetro em 1m51s21, batendo o recorde olímpico de Milak em quatro centésimos. O bronze ficou com o canadense Ilya Kharun, que ficou 1,59 segundo atrás do vencedor.

Marchand voltará à piscina em menos de duas horas para disputar a final dos 200 metros peito. Em caso de vitória, ele conquistaria, na mesma noite, uma dobradinha inusitada, algo que nem mesmo seu ídolo, o americano Michael Phelps, conseguiu. Detentor de cinco títulos mundiais aos 22 anos, Marchand conquistou no domingo seu primeiro ouro olímpico, nos 400 metros medley, em que bateu o recorde olímpico de Phelps.

E depois dessas três distâncias, ele ainda disputará os 200 metros medley, quinta e sexta-feira. Ele luta por quatro medalhas de ouro em Paris no total.

No nado peito é o favorito, aproveitando a surpreendente ausência do chinês Qin Hayiang, recordista mundial e campeão mundial da distância em 2023, que não chegou à final em Paris. Inicialmente, essas duas finais dos 200 metros peito e borboleta estavam marcadas para quarta-feira, uma após a outra, mas, a pedido da federação francesa, os organizadores modificaram ligeiramente o programa. Seu principal adversário poderá ser o australiano Zac Stubblety-Cook, atual campeão olímpico.

Feminino: 100 metros livre

A nadadora sueca Sarah Sjoestroem conquistou a medalha de ouro nos 100 metros livre nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e frustrou a conquista do segundo ouro a que a australiana Mollie O’Callaghan aspirava nas modalidades de velocidade. A sueca, recordista mundial da distância, parou o cronômetro em 52.16, seguida pela americana Torri Huske, 13 centésimos atrás, e por Siobhan Haughey, de Hong Kong, 17 centésimos atrás.

O’Callaghan, que venceu a final dos 200 metros livres na segunda-feira, com direito a recorde olímpico, não conseguiu o segundo ouro que almejava e terminou em quarto lugar na final, a apenas um centésimo de segundo do pódio. Sua compatriota, Emma McKeon, campeã olímpica em Tóquio há três anos, não conseguiu o bi em Paris porque foi eliminada em junho nas eliminatórias de seu país.

AFP Foto: Manan Vatsyayana / AFP / CP