A equipa portuense recupera o título perdido há 4 épocas precisamente para a equipa Vitoriana.

Estas tem sido as equipas com mais títulos conquistados nos anos mais recentes demonstrando uma maior capacidade face aos restantes competidores.

Mas esta época, a prova foi seguramente da mais disputadas, com os finalistas a serem apurados só no terceiro jogo das meias-finais e no caso do Fluvial, com muito drama e emoção à mistura.

A equipa do Fluvial, apesar duma justa campeã, acaba por vencer os últimos 5 jogos no desempate na marcação de penaltis. Apesar de sorte, dirão uns, ou melhor eficácia, dirão outros, a verdade é que no quarto e decisivo jogo do play-off, a equipa Fluvialista estava a perder por 3-9 no final do segundo período.

Certamente que as palavras do treinador João Pedro Santos no intervalo foram bastantes ensinadoras e motivadoras para os seus jogadores, que no terceiro período conseguiram vencer por 5-0!

A emoção tomou conta do derradeiro período do encontro e apesar das várias tentativas de parte a parte para vencerem o jogo no tempo regulamentar, tal não aconteceu e o empate a 10 foi o resultado final.

Nos penaltis, mérito é o que fica para a história, acabou por ser a equipa do Fluvial Portuense a superiorizar-se, com o seu guarda-redes a defender duas bolas face a uma do seu congénere Vitoriano, conquistando dessa forma, e perante uma moldura humana de encher o olho (eram cerca de 600 pessoas a preencher as bancadas da piscina do Fluvial), o seu quarto título nacional.

A equipa do Sporting Clube de Portugal ficou no lugar mais baixo do pódio e a equipa do Náutico de Coimbra foi relegada à divisão A2 na próxima época.

Salvador Lopes, jogador do Vitoria foi o melhor marcador da prova, faltando apurar o 7 ideal que será escrutinado pelos treinadores de todas as equipas participantes.