Maiores medalhistas dos Jogos Sul-americanos, nadadoras comemoram o ano de sucesso da dupla nas piscinas e projetam mais visibilidade até Paris 2024

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Ganhar medalhas é uma especialidade das nadadoras Stephanie Balduccini e Giovanna Diamante. Nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022, foram nada menos do que 18 ao todo, terminando como as duas maiores medalhistas de toda a competição.

Foram 15 de ouro (oito de Giovanna e sete de Stephanie), duas de prata e uma de bronze. Um desempenho que, se fossem um país, as colocaria na oitava posição do quadro de medalhas, à frente de nações importantes como Paraguai, donos da casa, e o Uruguai.

As duas exaltam a parceria que existe entre elas, descartam qualquer tipo de rivalidade e citam a importância de uma para o sucesso da outra.

“É uma disputa amigável, estamos sempre dividindo tudo, estamos juntas nos revezamentos, nas seleções, sempre uma puxando a outra. Isso é importante pra conseguirmos cada vez mais medalhas”, disse Giovanna.

“Estamos sempre competindo juntas nos mesmos revezamentos, somos muito amigas, não existe uma disputa. Ficamos sempre muito felizes uma pela outra e isso nos ajuda muito”, falou Stephanie.

Os Jogos Sul-americanos foram mais uma competição na qual as duas se destacaram, com medalhas e ótimas marcas. Agora na reta final da temporada, elas se mostram satisfeitas com o ano que tiveram e o desempenho recente.

“O ano está sendo muito marcante, ainda falta coisa pra acontecer, mas nada melhor do que coroar com essas medalhas agora. É muito árduo, muito treino, mas estou muito feliz. É muito bom conseguir tantas medalhas”, declarou Giovanna.

Para Stephanie Balduccini, estar entre os maiores medalhistas das competições não é novidade. Recentemente, ela fez isso nos Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021 e nos Jogos Sul-americanos da Juventude Rosário 2022.

“Toda vez que vou para uma competição, gosto de colocar alguns objetivos difíceis, só pra me desafiar um pouco. Estou bem feliz com tudo que estou conquistando, os meus resultados. O Pan-americano Júnior foi uma das melhores competições da minha vida, foi muito divertido também. Em Rosário eu competi com dengue, me fez crescer como atleta e como pessoa. Ganhei 11 medalhas em 13 provas. É sempre muito bom representar o Time Brasil”, acrescentou Stephanie.

Ao celebrarem o destaque dos Jogos Sul-americanos Assunção 2022 no evento COB+, realizado em São Paulo, na última terça-feira (18), Giovanna e Stephanie comemoraram também a  oportunidade de mostrarem seus resultados para marcas parceiras que estão abraçando o movimento olímpico através do COB. Ambas acreditam que a visibilidade adquirida vai auxiliar em possíveis parcerias futuras no caminho até Paris.

“Todo bom resultado é motivo para a gente comemorar e acaba sendo bem visto por todos, desde o nosso clube até o COB. É importante participarmos de eventos como esse (COB+) porque é uma forma de termos visibilidade. Sabemos das dificuldades do esporte olímpico do Brasil em ser visto, então são eventos como esse que trazem oportunidades para a gente”, comentou Giovanna, que teve opinião endossada por Stephanie.

“O bom é que o COB nos ajuda divulgando nosso trabalho e as marcas conseguem chegar até nós, então fico muito satisfeita e feliz com o que aconteceu. Sobre o Pan, estou bem ansiosa, pois nunca participei. Estou bem animada e sempre pensando positivo no que está por vir”, emendou Stephanie.

As duas ainda terão um importante desafio em 2022. Em dezembro elas disputarão o Mundial de piscina curta, que será disputado na Austrália. Vale lembrar que ambas estiveram no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Budapeste, em agosto.

FONTE COB Comitê Olímpico Brasileiro